Auxiliar de vendas, como entrei e por que saí – Final

Turma da Loja da Reserva - Plaza Shopping Niterói/RJ

Turma da Loja da Reserva – Plaza Shopping Niterói/RJ

Completando essa minha aventura no mundo das lojas, ficou no ar o porque de entrar nessa empreitada.

Não foi pelo dinheiro que, certamente agrega, mas não foi a sua necessidade que me fez aceitar o trabalho. Nesse ponto quero fazer um parênteses: durante minha vida conheci pessoas procurando emprego mas, procurar TRABALHO, poucas. Certamente, no meu caso, eu me meti em um trabalho.

Estava levando uma vida tranquila com minhas aulas de hidroginástica e natação, de segunda a quinta e o resto do dia para ficar no computador, vendo televisão ou enchendo o saco dos outros nas mídias sociais. Isso, no entanto não bastava e, pior, me deixava a exata noção da finitude da minha vida.

Sempre fui uma pessoa de paixões. Verdade que, como fogo em capim seco, elas ardiam e apagavam rapidamente mas, sempre repostas por uma outra e, nesse momento de calmaria da vida, isso me incomodava. Tinha também o exemplo que queria dar em casa, mostrando que quando se quer, realmente, trabalhar é só procurar. Emprego é que está difícil.

Certo de que esses eram os motivos me meti nesse turbilhão que é trabalhar em uma loja na época de Natal, isso sem falar da loucura que foi a Black Friday: Vendedores trazendo mercadoria, vendendo, o que não foi vendido dobrar e levar para o estoque, oferecer água, cafezinho e/ou uma cerveja, subir e descer escada, preparar o material para embrulho, trazer mais bolsas, tudo isso vindo do estoque.

Aliás esses são “os caras”, em uma loja: os estoquistas. Se o estoque não estiver organizado não vão vender nada e, é uma rotatividade enorme, o vendedor tira as mercadorias para mostrar ao cliente, as não vendidas são dobradas e levadas para os estoquistas que embalam novamente colocam nas estantes e já vem outro tirando tudo de novo e, tem as mercadorias novas chegando que todos os vendedores querem mostrar mesmo antes de serem conferidas e estocadas. Uma loucura que só quem é bom consegue manter o ritmo da loja em movimento.

Infelizmente algumas coisas me fizeram pedir para sair :

– um nervo pinçado pela coluna lombar que doía da coluna até o joelho, obrigando a trabalhar tomando analgésicos e anti-inflamatórios  e, contrariando até o gerente que me mandava diminuir o ritmo, não parando de subir e descer aquela escada, o que não ajudava em nada a passar a dor. Aliás essa dor foi anterior ao início do trabalho na Reserva e parecia curada;

– um stress de um consultor que não entendia que era Auxiliar de Vendas e, finalmente,

– descobrir que lá no fundo, eu queria mesmo era voltar no tempo. Ter menos 30 anos e menos 30 quilos, fazer um projeto para meu futuro, me apaixonar com possibilidades do capim queimar e reacender. A mente e o coração(alma) podem estar nos quarenta mas o descobrir que você envelheceu, o tamanho da pochete que você tem no que era sua cintura, que o seu tempo já não é aquele, que por mais que você se esforce nada do que você fez no passado vai se repetir, me derrubou.

Esse último item pesou muito na minha decisão de parar com um sonho que era só isso mesmo, um sonho, de onde logo logo eu iria despertar e “cair na real”, como aconteceu,.

O que fazer agora? Hoje terminar este post. Amanhã ……..

P.S. : vale tudo o que está escrito na carta de despedida. Obrigado amigos.

Carta de despedida aos amigos da loja da Reserva

Niterói, 17 de dezembro de 2014

Aos Amigos da

Loja Reserva,

Plaza Shopping Niterói,

Niteró, RJ

Queridos,

Como se diz “adeus” para pessoas que me receberam como mais um da Família? Não se diz!

A razão é que é impossível dizê-lo para pessoas que me trataram tão bem, me cercando de carinho e atenção que penso não ser digno de recebê-los.

O dia a dia foi maravilhoso e me senti plenamente incorporado ao grupo que trabalha na loja, do Gerente ao Auxiliar de Vendas mais novo.

Infelizmente, esse mundo de loja, reascendeu alguns problemas físicos que pensava estarem totalmente curados e também uma incapacidade, minha, de compreender melhor cada um de vocês. Entretanto saio mais completo, mais capacitado, mais experiente com o que, uns mais outros menos, me deram do seu conhecimento.

Digo, como nos últimos dias, “até amanhã”, como vinha fazendo nesses 35 últimos dias. Levo em meu coração cada palavra, cada gesto, cada brincadeira, cada ensinamento obtido e, principalmente, levo meu amor incondicional a todos. Aos quais peço licença para exemplificar nas pessoas de Margareth (Margô), Camila, Junior e Rafael.

Fazendo uma adaptação do samba do grande Paulinho da Viola :

Foi um Rio que Passou na minha Vida:

Se um dia
Meu coração for consultado
Para saber se andou errado
Será difícil negar
Meu coração
Tem mania de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos
Ficou, ficou
Só um amor pode apagar…

Porém! Ai porém!
Há um caso diferente
Que marcou num breve tempo
Meu coração para sempre

Era véspera de Natal
Carregava uma tristeza
Não pensava em novo amor
Quando alguém
Que não me lembro anunciou

Reserva, Reserva

A vida trazendo alvorada

e meu coração conquistou…

Ah! Loja Reserva

Quando vi você chegar

meu coração apressado
Todo o meu corpo tomado
Minha alegria voltar
Não posso definir
Aquele sentimento

Não era do céu

Nem era do mar


Foi um rio
Que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar

E assim vocês levaram meu coração, com esse rio de amizade que passou na minha vida,

Obrigado e “até amanhã”

Araken

Auxiliar de vendas, como entrei e por que saí

Iniciando na Reserva - Plaza Shopping Niterói

Em outubro deste ano a rede de lojas de roupas masculinas Reserva, num ato de ousadia abriu vaga para maiores de 60 anos, ou “seleção sub-70” como chamo. Num ato de ousadia eu mandei me currículo e foi escolhido, após uma entrevista em grupo. Eram 4 vagas e a minha como moro em São Gonçalo/RJ ficou no Plaza Shopping de Niterói.

A ideia do projeto é formidável e recomendo sua continuação mas, no meu caso específico, uma contusão na lombar aparentemente curada, com o trabalho reapareceu de forma fulminante e muito dolorosa.

O universo interno, de funcionamento de uma loja do padrão da Reserva foi totalmente inusitado para mim acostumado que estava com empresas metalúrgicas, mineradoras, etc. Embora todas visem o lucro a forma de lidar com esse fim foi uma descoberta muito interessante.

Começamos com as metas que cada vendedor tem de fazer, que são ditadas mês a mês, que tem que fazer cumprir a meta da loja junto à empresa. Geralmente são bastante ambiciosas o que gera uma pressão sobre todos, até que se cumpra a meta do mês.

Entra em cena o papel do vendedor versus o site na internet. Nem sempre o que tem na internet tem na loja e muitas pessoas, que não entendem de e-commerce ficam danadas por não encontrarem o produto, como se tudo que tem no site da Americanas.com você encontrasse nas lojas. Vi clientes chegarem com a foto do produto que constava no site e a loja não tinha, causando vários problemas tanto para o consumidor, quanto para o vendedor. Explico :

Como existem vários vendedores faz-se, diariamente, uma ordem de atendimento, assim o primeiro cliente a entrar na loja é atendido pelo primeiro vendedor na lista e não adianta você dizer que foi só dar uma olhada, se ele não vender nada, cai para a última posição. Se você entrar na loja de produtos masculinos, como a Reserva, e perguntar se tem vestido, o vendedor que te atender vai cair para último. Isso gera aquela insistência em -“não quer ver uma camisa para o namorado ou marido?” – que .algumas vezes nos chateiam.

Após aprender esse funcionamento fui para o cérebro da loja. Chamo de cérebro por ser onde ficam as informações e os produtos a serem vendidos: o estoque, que vou comentar mais tarde.

Voltando ao Auxiliar de vendas ele é responsável por dar suporte ao vendedor, dobrar e retornar com os produtos para o estoquista, ajudar o estoquista a colocar os produtos nos locais corretos, fazer embrulhos, manter a loja abastecida de sacolas e papeis de presente, oferecer água e café aos clientes e outros trabalhos de suporte, e foi isso para o que fui contratado.

Minha maior dificuldade foi  ficar seis horas de pé ou subindo e descendo as escadas. Os primeiros quinze dias chegava sem sentir meus pés, em casa, pensando no que havia me metido. A segunda maior dificuldade foi dobrar camisas de mangas compridas e camisas regatas. Não acertava uma, sequer. Adotei uma prática : pegava para mim as malhas e as polos e deixava para os outros dobrarem as demais.

Comecei também, orientado pelo Gerente, a ser como um anfitrião da loja, quando via que as coisas estavam difíceis para o vendedor ou ele tinha que se ausentar para pegar mais produtos, lá estava eu com um copo d’água ou um cafezinho. Isso fazia a espera ser minimizada e/ou dava mais tempo ao vendedor para oferecer outras alternativas.

A Reserva também oferece cerveja aos cliente e houve um caso engraçado :

Um cliente, que havia bebido mais de uma cerveja servidas por mim, ao finalizar sua compra disse, quando eu passava pelo balcão:

-“Araken, eu entrei aqui só para dar uma olhada e eu só comprei porque você me deu c-e-r-v-e-j-a!”-

Continua no próximo post.

Eu creio mas não tenho fé !

Penso que crença e fé, na questão religiosa, espiritual têm diferenças muito grande e já vi demonstrações de ambos.

Por exemplo: eu acredito, então tenho Crença, mas não sinto a força advinda daquilo em que acredito, então não tenho Fé

Começo lendo as definições na língua portuguesa:

Crença

substantivo feminino, 

religiosa, Confiança, Opinião.

substantivo feminino

Adesão absoluta do espírito àquilo que se considera verdadeiro.[Religião]  Sentimento de quem acredita em determinados ideias ou princípios religiosos = CRENÇA; Religião, culto (ex.: fé cristã, fé islâmica); [Religião]  Uma das virtudes teologais; Estado ou atitude de quem acredita ou tem esperança em algo; = CONFIANÇA, ESPERANÇACEPTICISMO, INCREDULIDADE; Fidelidade; Prova.

Os negritos são meus, para mostrar que nos dicionários, crença e fé, são similares.

Eu tive uma loja de produtos exotéricos. Vendíamos de tudo, incensos, livros, roupas, velas, alimentos naturais não perecíveis, quadros, objetos de decoração, objetos para o uso de incenso e velas, adornos etc.

O nome de fantasia, da loja, foi tirado do título de um livro que eu havia gostado muito : “Profecia Celestina”.

Entre os nossos clientes, havia uma senhora muito amiga e cliente fiel. Certo dia ela me perguntou se eu acreditava naquilo que vendia.

Minha resposta diz do assunto que escrevo:

-“Acreditar eu acredito, mas se eu tenho fé em que usando vai me causar o bem proposto, minha resposta é não.

E ela :-“Então você é uma fraude!”

Aquela frase, afirmativa, jogada na minha cara me pegou de surpresa, mais sobre crença e fé, do que pelo significado das palavras.

Respondi: – ” Eu creio que o que vendo terá utilidade para quem tem fé, acredito que são feitos para o bem, mas para mim, não, pois não tenho a força interior de usá-los na certeza de que ajudarão a resolver minhas angústias”. – dei uma pausa e continuei: -“Então de certa forma a Sra. tem razão, nesse sentido eu sou uma fraude.”

Eu seria uma besta se ao olhar em volta não visse que existe uma força energética, tentando manter o nosso equilíbrio. Força essa que está em todo os lugares e em tudo o que existe sobre e, a própria Terra.

Que essa energia está dentro de cada um de nós humanos animais ou qualquer outra espécie. Que está em nosso entorno mantendo o equilíbrio na Terra e no Universo, ou seja somos a materialização dessa energia.

Ao morrermos o que fica é uma roupa velha destinada à reciclagem natural ou a queima total.

A energia que faz essa roupa se manter em pé e tomar decisões, após a morte se junta ao todo, sem perder sua individualidade e no nível de vibração que teve durante o tempo em que viveu.

Se você procurou manter-se integro e distribuir o Amor certamente estará num nível de vibração similar e se sentirá confortável, com disposição de voltar para aprender mais e ir subindo nos níveis de vibração até se juntar ao Todo e não mais precisar voltar.

Estaria unido à Deus (ou qualquer outro nome que tenha o mesmo significado).

Se você praticou o mal, foi omisso na distribuição do amor que todos tem dentro de si, então você, ao abandonar essa existência e se unirá a outras vibrações similares onde cada um continuará fazendo o mal ao próximo como o fez em vida.

Nesse momento a todos é dada a oportunidade de retornar e aprender com os erros do passado e melhorar sua vibrações.

O certo é que, pelo que creio, todos sem exceção desejam se unir ao Todo, ou Deus, como chamam.

Há isso eu chamo de crença, como, por exemplo :

Eu creio que as cores tem níveis de vibrações diferentes e podem ajudar ou  prejudicar nossas necessidades; assim como o som (Música, mantras, orações, etc), os aromas, etc.

Em tudo isso eu CREIO, mas e a fé?

Esse dom eu não tenho que é usar tudo o que creio, que faz parte de mim, nas minhas dificuldades e no auxílio ao próximo.

Fé para mim é isso: o uso da crença para ultrapassar as barreiras que a vida te coloca e transmitir aos outros essa vibração amorosa, verdadeira, quase material.

Se você quer saber tenho inveja de quem tem fé e, sabe por que? Porque eu creio nisso tudo mas no meu interior essa crença não flui como um fluxo de amor à mim, ao Todo(Deus) e ao próximo.

Complemento 

Texto elaborado pela minha amiga e comadre Dirce Lourival:

 Ser orientada no Espiritismo X Catolicismo desde cedo…

Parece confuso mas explico:

O meu pai era de família bastante católica onde todos os rituais tinham que ser praticados a seu tempo. Em reforço, na escola, na sociedade em geral, na nossa cultura local predominava o catolicismo disparado. Qualquer outra coisa era do diabo!

Daí, fui batizada, crismada, fiz primeira comunhão, casei, batizei os filhos,também foram crismados, tudo em acordo com a Igreja Católica. Frequentei missas aos domingos e dias santos, participei de ladainha, gosto até hoje de missa e terço sem obrigações de dia e hora.

Seja qual for a crença, a oração, a religião, qualquer coisa do tipo em grupo tem força e me faz bem, sinto um movimento de dar e receber muito gratificante.

Mas questiono o significado de cada oração, de cada palavra que a compõe mas vou rezando ao meu modo, com fé e crença, assim… assim. Por outro lado, minha mãe foi iniciada no espiritismo e tivemos desde sempre acesso ao Centro, as práticas dos passes, as leituras, etc….

Muito embora a família do meu pai de certa forma, condenasse, um não interferia na prática da crença do outro, nem limitava as filhas a isso ou aquilo. Sempre me senti muito bem em ambas as situações e espaços.

Com o tempo, fui conhecendo pessoas das minhas amizades também praticantes do espiritismo ( Nadir *, uma delas…) e vi que minha mãe e a esposa de um sobrinho do meu pai, não eram ovelhas desgarradas. Por conta dessa vivência li muito sobre  vidas passadas, reencarnação, o que cada um de nós em família teríamos sido, ouvi entendidos e curiosos, sempre acreditando.

Veio o tempo das peças teatrais com base na doutrina espírita e a famosa “Além da vida”.

Toda a família, amigos, praticantes, etc… foram assistir  onde passava, lá em caixa prego, no escambau e eu nunca conseguia ir. Até que numa semana santa, 10 anos depois, a peça ficou em cartaz na UFF.

Era a minha vez, precisava ver para continuar a afirmar minha crença – e fé – na reencarnação. Mas,pasme, do meio da peça em diante surgiu outra explicação na minha mente. Não sou bem eu que volto e reencarno mas um descendente meu que absorve daquele núcleo, ao qual pertenci em época remota, que vivenciou determinadas experiências em grupos distintos, familiar, social, trabalho, etc… e as “dívidas” ficaram..Mais ou menos como o processo da informação genética, não me pergunte onde essas outras ” informações” ficam arquivadas…

Contudo, não concordo que tudo se acabe após a morte. Como você( Araken França **), acredito que a “vestimenta” é que fica sendo reaproveita pelo meio ambiente (do pó viemos, ao pó voltaremos ***) e tomamos outros rumos… uma energia, ainda que combalida pelo desgaste natural ( ou não) não se extermina assim…é a minha crença…mas a fé, como posso tê-la, onde está a prova?

Observações:

* Nadir, referida no texto, é minha falecida mãe que praticou a vida toda, praticamente, o Kardecismo tanto nas reuniões, leituras, palestras como na vida cotidiana.

** Araken França, autor do Blog, espiritualista, criado por pai Umbandista, mãe Kardecista e o único irmão, católico praticante.

*** inclusão, minha, no texto de Dirce Lourival

 

Ciúmes, de como as prostitutas e os índios me ajudaram

Dando uma pausa em minha narrativa da viagem entre Bolívia e Peru, resolvi escrever sobre esse sentimento que destrói as mais estáveis uniões, e não quero só me referir ao ciúme entre seres humanos mas, também, sobre o ciúme no seu espectro mais amplo, O SENTIMENTO DE POSSE.

Na minha curta vida de 68 anos, aprendi que o ciúme nada mais é que o sentimento de posse levado ao extremo, algo É SEU, alguém É SEU …

Normalmente, não queremos que ninguém pegue aquilo que nos pretence, por direito ou presunção de direito.

Então eu tenho um carro e não deixo que ninguém o dirija pois ele É MEU, eu paguei, faço as manutenções, dou banho, até dou um nome, eventualmente, e não há ser no mundo que sente naquele lugar de motorista e o dirija.

Mas é assim mesmo? Experimente parar em local proibido e ser rebocado, não tem santo que faça o reboque descer depois que ele está guinchado. Então O SEU carro, não é mais seu, temporariamente ele pertence ao Estado. adiantou tanto ciúme? e a sensação de não o encontrar onde deixou, ter sido roubado e a certeza de que nunca mais vai vê-lo novamente.

Adiantou ter tanto ciúme daquele objeto que pode ser alvo de tantas ocorrências sobre o qual você não tem domínio?

Em uma determinada ocasião eu trabalhava para uma empresa de geologia e deixei meu notebook na gaveta da mesa que usava, fechei com a chave, e guardei a chave dentro de uma pasta em outra gaveta.

Chegando na segunda feira, apeguei a chave e abri a gaveta para pegar o notebook e… vazio total.

Comuniquei oficialmente à Empresa através do gerente do meu contrato e quando ele me perguntou como me sentia, a resposta foi:

-“Fazer o que?”

-“Como assim, você não está puto da vida? Afinal foi seu notebook, precisamos abrir um inquérito administrativo!” – me respondeu.

-” Bem você faz o que achar melhor, já que outras ocorrências de furto haviam ocorrido no mesmo andar que a empresa ocupava, eu vou juntar outra grana para comprar um novo e como tenho backup dos meus arquivos, foi só o equipamento.”

Desse fato decorreu outro muito engraçado.

Determinados a acharem o ladrão o meu Gerente do contrato e seu superior armaram uma pegadinha para identificar quem era o ladrão. Os furtos só aconteciam nos fins de semana e portanto só poderiam ser efetuados por alguém da empresa de vigilância.

Assim numa sexta feira marcaram as notas que ficavam no caixa pequeno e deixaram tudo como normalmente ficava.

No sábado, antes da troca dos vigilantes lá se foram os dois detetives para a empresa. Chegando lá, direto para o caixa pequeno onde encontraram a falta de menos de cinquenta reais.

Um olhou para o outro, e quase ao mesmo tempo: -“Pegamos ele.”

Enquanto o chefe colocava as notas restantes do caixa pequeno sobre a mesa para mostrar as marcas feitas, meu Gerente foi chamar o vigilante que já estava de saída.

Sentaram-se os três na sala do Chefe do meu Gerente que falou:

-“Está vendo essas notas?”-mostrando as notas marcadas do caixa pequeno- “estão faltando(aproximadamente) quarenta e cinco reais e eu quero que você esvazie seus bolsos pois como pode ver aqui”-mostrando as marcas nas notas-“estavam todas marcadas.”

O vigia, nesse momento falou:

~”Dr. eu passei a noite toda na vigilância e preciso ir urgente no banheiro mijar e já volto para esvaziar meus bolsos”

Do alto de sua educação o Chefe do meu Gerente disse:

-“Claro, mas volte logo”

O vigia foi, voltou, tirou tudo o que tinha no bolso e nada das notas e foi só nesse momento que os dois “detetives” atentaram que ele havia jogado o fruto do furto na privada e dado a descarga.”

E lá se foi a investigação mais atrapalhada que eu soube na minha vida. O vigia sorriu, desejou um bom fim de semana e partiu deixando os dois detetives sem nenhuma possibilidade de ação. Até a remoção do mesmo da empresa teve que ser negociada verbalmente pois não havia nada que desabonasse o ladrão. Meu notebook? Nunca mais vi, só me restou a gozação que aprontei com os dois “sherlocks”, estavam com o ladrão na mão e deixaram bater asas.

Já me roubaram celular, cordão de minha esposa e a única coisa que pensei foi “Fazer o que?”. Do celular fiz um BO apenas pró-forma.

E onde entram os índios nessa história?

Eles não tem nenhum pertence próprio, tudo é da comunidade. Não acumulam objetos, pois como se mudam constantemente tem que carregar só o necessário para o grupo. Então se não tem utilidade ou podem fazer outro no local para onde estão se mudando, deixam de lado.

Ah, como eu queria ser menos materialista!

Nas relações afetivas as coisas já são mais complicada quando um ou os dois assumem que são donos um do outro, aliás eu costumo chamar a certidão de casamento de “certificado de posse”.

Durante a juventude e principalmente na adolescência eu criava e alimentava essa quimera chamada CIÚME, sofrendo e fazendo sofrer a companheira daquele momento.

Quando meu primeiro casamento se acabou, eu entrei numa vida de boemia passando as noites de boate em boate, começando na Av. Rio branco e terminando na praça Mauá.

Eu começava a noite em uma boate da Av. Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro. Dado os custos chegava por volta das oito horas horário em que não pagava consumação e por lá ficava.

Foi lá que comecei a entender que o ciúme não leva a nada.

Com o hábito, passei a conhecer todos desde o garçom até o disc-jokey, que quando me via entrar já colocava a música de minha preferência. Naquela época eu pagava tudo, literalmente tudo com cartão de crédito, que como se dizia e”era uma navalha”.

Também fiz muitas amizades com as meninas de programa que frequentavam a casa (que me falha o nome).

Entre elas terminei criando uma ligação maior que a a amizade ou o ser cliente.

Nesse momento ou você esquece o ciúme ou dá um tiro na cabeça. Imagine você estar conversando com sua “namorada” e chega um cliente de grana alta, o que ela faz? Te deixa e vai atender ao cliente e você fica ali aguardando o sinal combinado de que ou vai ser a noite toda ou vai voltar.

É uma questão de autoconfiança, se ela volta para você é porque quer VOCÊ. Não é pela grana ou por ser bonitinho ou por ser famoso, é por ser VOCÊ.

Como disse antes: – “Fazer o que? Bancar a menina? Nem pensar, depois das dez levantava da mesa e ficava bebendo no bar para não ter de pagar a consumação!

Várias vezes saímos cedo da boate para o motel para evitar a chegada de algum cliente e , quando eu tinha , pagava tudo. Quando não tinha ela pagava tudo.

É nesses momentos, em que você pede um bife e divide com sua “namorada” pois estão ambos duros. Chega um cara cheio de grana e você cede a vez para ele, aguardando a volta, para então dar a sua saída, que o ciúme vai para o espaço.

Alguns fins de semana nem saíamos do apartamento dela e em outros íamos ao cinema como um casal normal.

Em horários de almoço podíamos estar transando que se tocasse o telefone parava tudo pois era a única hora do cliente. Como era a única minha, também, parava tudo, banho frio, roupa vestida e rumo ao trabalho, ambos.

Especificamente essa de quem falo, juntou dinheiro(não tinha cafetão) comprou sua casa em São Paulo e na última vez que nos vimos estava parando pois tinha comprado uma pizzaria em São Paulo e ia mudar de vida.

Nunca mais a vi mas tenho certeza que deu certo, tal a força do caráter daquela mulher.

Agora se imagine casa, nos padrões “normais” e tendo que viajar constantemente. Se você não tiver a autoconfiança de que é contigo que sua esposa quer ficar, vai trocar de emprego, e mesmo assim vai ficar ligando para saber onde ela está.

Como dizia o filósofo Juca Chaves, “Você pode trancar sua mulher no armário que ela te trai com o cabide”. Então ou você se garante ou viva sozinho.

Digo e repito, não há coisa melhor para acabar com o sentimento de ciúme que namorar uma menina de programa.

 

 

 

Prostiuição Infantil – Condenada mas, sem solução!

Enquanto a DASPU , Rio de Janeiro/RJ participa das colunas de moda a elegantérrima DASLU/SP , aparece nos noticiários policiais.

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Prostituição Infantil

Prostituição Infantil

Quando se fala em prostituição infantil, todos se levantam condenando mas sem nenhuma proposta de recuperação através da educação e oferecimento de recursos que se aproximem do que essas meninas e/ou meninos recebem, por programa.

Também se visualiza meninas nas beiras de estrada se oferecendo por merrecas para caminhoneiros que podiam ser avós delas. Porém, o que está por trás disso tudo? O desejo incontrolável de uma menina de dez, doze, quatorze anos enfrentarem a dura vida de prostituta, ou a sociedade tampa os olhos para as famílias que vivem nas beiras das estradas sem ter um chão para plantar e sem chuva para colher o pouco que conseguem? Ou cafetões perigosos e ganaciosos que corrompem e viciam essa meninas para enriquecer?

Eu, pessoalmente conheço duas histórias que revelam o descaso de uma sociedade hipócrita que só sabe condenar e não faz nada para mudar.

A primeira:

– eu morava em Porto Trombetas, Oriximiná/PA e fez por outra íamos fazer pagamentos na cidade de Oriximiná/PA, geralmente eu e Fred, Gerente Administrativo.

Em uma dessas viagens, paramos num bar para tomar uma cerveja (Cerpinha) e dar um descanso fomos servidos por uma das duas filhas do casal que era dono do local.

Sabedor da minha inocência quanto aos relacionamentos sociais locais, ao sairmos Fred me perguntou :

-“Sabe o que funciona, à noite, ali?” – e apontou para o bar de onde acabáramos de sair.

-“Um bar!”- respondi na gozação.

-“Não, um puteiro!”- respondeu Fred já com aquele sorriso de : carioca é safo mas só no Rio de Janeiro.

-“Como assim? O que ele faz com as filhas (menores)?” – perguntei meio descrédulo das possibilidades que me passavam pela cabeça.

-“Elas trabalham fazendo programas e a mãe também, e tem mais quem descabaçou as filhas foi o pai”- respondeu na maior tranquilidade

Diante da minha incredulidade ele parou e pediu:

-“Dá uma olhada no bar, dá uma olhada em volta na cidade!”

“O pai ser o primeiro é uma questão de honra e elas serem putas, de sobrevivência” ele respondeu e continuou-“se não fosse assim o que acha que seria das filhas e da família?”

Fiz a viagem de seis horas e meia de duração até Porto Trombetas no nosso motor(barco da amazônia) sem que aquela cena saísse da minha cabeça e sabem o que concluí, aquele pai estava certo. Afinal se não fosse ele seria qualquer outro da cidade a tirar a virgindade da menina e mantendo todos trabalhando juntos ele mantinha a família unida e com possibilidade de progresso.

SE INDIGNOU, PROPÕE UMA SOLUÇÃO!

A segunda:

Tinha uns vinte anos e já trabalhava na CVRD, quando recebi um convite para uma festa de quinze anos em Cataguases/MG, não tinha nenhum programa para o fim de semana e resolvi ir até lá.

Para tanto convidei um amigo que trabalhava na Caixa Econômica com a promessa de pagar todos os gastos, só para não pagar mico sozinho.

Pegamos um ônibus na noite de sexta e chegamos no sábado, pela manhã cedo. Fomos direto para um hotel barato, de frente para a praça central da cidade onde ficavam, também a igreja e o clube onde ia ser a festa. Após tomarmos café fomos até a casa da minha amiga pegar os convites e conversar um pouco. Até às vinte uma horas, horário da festa tínhamos muito tempo para conhecer a cidade e começamos na praça.

Logo fizemos amizade com uma turma que lá estava e conversa vai conversa vem, falando sobre a dureza de ser católico numa cidade pequena um deles saiu com a seguinte pérola, dita pelo padre em uma missa.

Ele alertava para a liberdade excessiva que davam aos jovens(1965) e, saiu com essa pérola:

-” Se peito de moça fosse buzina, ninguém dormia aqui em volta da praça”

O calor esquentava e já estava por merecer uma cerveja, foi quando perguntamos se a cidade não tinha uma zona de prostituição.

Foi nos indicado a Casa Branca( ou algo parecido) que ficava um pouco fora da cidade na beira de uma lago. Não tivemos dúvida nem o taxista do local que queríamos ir.

Chegamos lá umas onze e meia da manhã e o taxista ao ver tudo fechado recomendou voltarmos pois deviam estar todos dormindo. Pedimos que esperasse um pouco e batemos várias vezes na porta.

Repentinamente fomos atendidos por um rapaz de lenço na cabeça e vassoura na mão. Explicamos que éramos do Rio de Janeiro e que não tínhamos muito o que fazer até uma festa na cidade e pedimos para entrar e tomar umas cerveja. Ele exitou um pouco e foi logo avisando :

-“As meninas ainda estão dormindo” –

_”Não faz mal só queremos passar um tempo e tomar umas cervejas” – e com esse argumento a porta foi aberta e entramos após pagar o táxi.

Aos poucos as “meninas” da casa foram descendo para tomar café da manhã e curiosas sentavam e conversavam conosco.

Não tem hora melhor para conversar com elas do que quando não estão disputando um cliente.

Em determinada hora apareceu uma “menina” com a aparência de menor de idade. Eu perguntei a idade e ela respondeu :

-“Acabei de fazer dezoito”

Após terminar minha cerveja perguntei se ela queria fazer um programa comigo , combinamos o preço e subimos para seu quarto.

Findo o programa engrenei numa conversa no próprio quarto;

-“Quantos anos você realmente tem?” – perguntei

-“Dezesseis!”- respondeu

“Faz quanto tempo está aqui?” -continuei- e você gosta do que faz?”

“Gostar, gostar não gosto mas eu sou analfabeta só sei escrever meu nome e fazer conta, para não ser enganada!” – respondeu

“Então porque não sai?” – inocentemente perguntei

-” O que você acha? Aqui chego a fazer mais de um salário mínimo(valor citado só para avaliação) por semana, já tendo pago a diária e a alimentação. O que vou fazer lá fora, analfabeta? Talvez nem de doméstica eu consiga um emprego!”- argumentou com lógica indiscutível e continuou.

-“Eu era virgem e vinha pela estrada trazendo uma lata d’água para minha família. Um caminhão parou e ofereceu carona, que aceitei. Durante o caminho ele foi me alisando e quando reclamei ele mostrou uma nota de dez se eu fizesse o que ele queria. Eu nunca tinha visto uma nota daquelas e pensei no monte de comida que poderíamos comprar em casa, aí cedi.

Quando cheguei em casa e mostrei a nota e contei que tinha ganho de um caminhoneiro meu pai me deu uma surra e me botou para fora de casa”.

Para resumir de caminhoneiro em caminhoneiro ela foi parar na rodoviária de Cataguases, já bem doente. A dona do prostíbulo, que por sinal frequentava a alta sociedade da cidade, a levou para casa e cuidou dela com o compromisso de que quando estivesse boa iria trabalhar na boate dela. E assim foi feito.

Ela ainda me fez uma pergunta que não consegui e nem consigo responder:

-“Você consegue um emprego que eu ganhe o que ganho aqui? Eu largo essa vida na hora.”

E acrescentou:-“Hoje quando volto para casa sou recebida como rainha, até por meu pai, com o dinheiro e os presentes que levo. Me diga o que devo fazer?”

Continuamos conversando na copa da boate até o momento que tínhamos que nos arrumar para a festa de quinze anos.

Ao entrar no clube, vestindo smoking, aquela conversa não saía da minha cabeça. Que contraste absurdo!

Vejam essa reportagem do SBT:

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Estúdio I + Interativo – Todos os pecados serão perdoados… Se forem revelados!

A “IRA” DA APRESENTADORA

Talvez tudo tenha começado quando em texto crítico eu demonstrei que, embora todos parecessem anjinhos, na realidade, a GENTILEZA passava muito longe dos hábitos dos diretores, colaboradores e críticos que produzem e aparecem no programa.

O teste foi muito simples e pode ser visto em : A gentileza dos participantes do Estúdio I

Tenho que reconhecer que alguns dos que foram citados, na mensagem seguinte enviada por mim, alguns que se calavam responderam, como podem ver no post : Continuação de Gentileza gera Gentileza

Talvez nem tenham sido esses posts que afetaram o humor da apresentadora do programa.

Talvez tenham sido as críticas sempre educadas, construtivas e de direito, já que colocaram um canal para isso, que fiz diretamente a ela via Twitter e pelo Fale Conosco da Globo News, que a tenham irritado.

Porém tenho quase certeza de que foi resultado das últimas críticas feitas sobre a  mutilação do meu vídeo de 14/02 em : Estúdio I+ Interativo – Qual aventura foi inspirada por um livro. Eu até admito que, para que mais telespectadores possam ser citados ou mostrados, a produção corte a saudação e a despedida, mas modificar internamente o que eu produzi, NÃO.

A resposta que a apresentadora apresentou foi :

-“Foi pelo tempo(duração do vídeo)”

Mas como assim, pensei eu, se o o vídeo tinha 32 segundos para um máximo de 30? para cortar 2 segundos bastava reduzir o tempo das 3 fotos que coloquei no meio do vídeo para 1 segundo e não dois como foi mandado, ficariam com 29 segundos de vídeo. Mas NÃO, além de cortarem os segundos das fotos tiraram a legenda que indicava o lugar e mudaram a posição da primeira mutilando o meu trabalho.

Aliás essa desculpa sempre foi dada ou para cortes aceitáveis ou até para não divulgação. Agora raciocinem comigo se existe um programa específico para você enviar vídeos como pode faltar tempo para exibi-los?

Explico:

Como na sexta feira 14/02, e de hábito, a apresentadora dá mais tempo para a interrupção, dela própria e de seus críticos do dia, do que para a participação dos internautas(termo que ela usa). AFINAL É + INTERATIVO OU + COMENTADO. Aliás nesse dia até almofada foi arremessada, pela apresentadora, num típico programa humorístico(Lema do programa : “informação com descontração”, parece que exageraram na “descontração”) Nesse caso tem que cortar, mesmo, quem se esforça para dar credibilidade mandando seu vídeo.

Após essa mutilação de meu vídeo, para dar tempo aos participantes(excetue-se o Marcelo Balbio) de fazer sua “gracinhas” eu enviei mensagens para a apresentadora e o Diretor do programa, reclamando.

Assim se seguiu uma troca de mensagens, até que descubro ter sido bloqueado(impede qualquer contato) não só no Twitter como em todas as mídias sociais onde éramos “amigos”. Acreditem ela mesmo se cadastrou (no Twitter)como minha seguidora(eu já a seguia) e trocamos muitas mensagens diretas(para quem não está habituado são mensagens que só podem ser lidas pelos dois interlocutores).

Vocês devem estar se perguntando, mas se você foi bloqueado, como saberia?

Acontece que a empresa onde a apresentadora trabalha retuitou(replicou) um post dela sobre o programa da sexta passada e, como sempre faço, tentei replicar(retuitar) a mensagem. Foi aí, tentando replicar a mensagem da apresentadora, que surgiu uma indicação de que não era possível. Fui em seu perfil e confirmei estava bloqueado. Imediatamente fui ao Instagram e verifiquei que lá também havia sido bloqueado.

Desse ponto em diante todos os meus comentários e o meu vídeo abaixo não foram divulgados, numa clara censura à critica.

Explicação: quanto ao grupo a que me refiro presumo sua existência até fazendo parte do fã clube do programa no Twitter, de onde me desliguei para poder fazer críticas. Também vejo ao visitar o perfil da apresentadora, e mais, por ela mesmo ter oferecido me informar, nas quartas feiras, o tema interativo das sextas o que, provavelmente, não deveria ser só para mim.

Vídeo censurado no programa de sexta feira 21/02:

Somos seres boçais/ ou afinal existe gentileza virtual/ nas mídia sociais

Estúdio I sexta 31/01

Estúdio I sexta 31/01

Me apropriando de uma das respostas do Leo Jaime, que confirmando minhas primeiras impressões de que só responde a crítica, disse ele :

“Será que as redes sociais são um SAC (duplo sentido?) ?”

Será que as figuras públicas, que estão nas redes sociais, tem que atender seu público? Foi minha interpretação e respondi:

“Se é (o SAC de) uma figura pública penso que sim,”

Afinal vocês tem o dom do jornalismo, crítica, do canto, da atuação, da mistura de tudo isso mas, pergunto: de que serviria esse dom se não houvesse quem admirasse, quem seguisse suas carreiras, que estimulasse o seus egos e as suas responsabilidades?

O que seria do #saiajustaverão se desse traço no ibope ? Ou do Estúdio I(de interativo) sem nenhuma participação, ou de uma peça ou de um show, vazios?

O que seria do querido Xico Sá se ninguém lesse suas crônicas e/ou seus livros ?Estaria ele no #saiajustaverão? No Redação Sportv?

E o Dan Stulbach, cujas raquetadas ficaram famosas, não tivesse essa legião de fãs?

E também do Globo News em Pauta, comandado pelo Sergio Aguiar, se o julgamento dos que amam esse programa fosse inverso, de jornalismo sem seriedade, preferindo o jornalismos tradicional?

Mais especificamente, no caso da gentileza, da mensagem de carinho(estou me referindo nas redes sociais), afirmo que sim, é necessária uma resposta, por que se estão lá e aceitam-nos como amigos ou seguidores faz parte, pelo menos, um curtir.1148813_10200628984272288_1405166619_n

Não estou cobrando respostas constantes e imediatas, mas um clique no curtir que até o assessor de divulgação, secretário, um irmão ou até a diarista Solineuza(Dira Paes) pode fazê-lo.

Me responderam a mensagem de “boa semana de trabalho” :

Ariel Palacios, Leo Jaime e Xico Sá(para quem dedico o hai kai torto, do título do post); Roseann Kennedy(GN em Pauta); Thais Heredia(GN em Pauta); Artur Xexéo; Camila Silva; Guga Chacra; além do Marcelo Balbio, via Instagram , Diego Pose e Eriberto Leão.

Considerando a mensagem de sábado:

Flavia Oliveira, Maria Beltrão, Letícia Spiller, Ana Flor e Denise Barbosa.

Levando em consideração que estou comentando de TV por assinatura, peças, shows, que você paga pelo conteúdo e como tal garante a presença do ator, cantor, apresentador, jornalista, crítico, etc. não ser gentil com seu fã pode vir a ser um ponto negativo e um fã a menos presente ou um ponto percentual  a menos no Ibope.

Por outro lado, todos temos dias difíceis, cheios e que nem sempre temos disposição para entrar na internet. Se critico é por que gosto das pessoas e dos programas em que participam e penso que uma gentileza não vai gerar uma gente lesa(não é Leo Jaime?)

Pense nisso

Pense nisso!

Polêmica – Gentileza gera gentileza?

Dada a polêmica gerada pelo meu último post, onde aproveitei o gancho do d27f72e555c89b8488cc756807ce2809Programa do Estúdio I + interativo da sexta feira, nessa segunda permanecerá o mesmo post :(clique na linha e será levado para ele) Estúdio I – Por onde anda a gentileza? Um beijo pra você, gentileza!

Ao final da tarde vou identificar aqueles que responderam ao desejo de “Boa Semana de Trabalho”

Então ficamos assim, o blog vai sair as segundas e quintas, e no sábado um especial com o tema do Estúdio I+ interativo da sexta. Quem sabe gerando mais polêmica?

Não deixem de responder à enquete, abaixo: